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Campanha de Gleisi Hoffmann usa modelos estrangeiros como eleitores.



O pedreiro que declara voto na candidata ao governo do Paraná Gleisi Hoffmann (PT) faz propaganda de firmas dos EUA, Canadá e Nigéria.Longe de retratarem eleitores cosmopolitas e viajados, as imagens têm a mesma origem: o arquivo da Shutterstock –empresa dos EUA que possui um acervo de 40 milhões de fotos.
Considerado natural pelas equipes de campanha, o uso de fotos de bancos de dados é uma forma de cortar custos e tempo na produção de material publicitário na eleição. A depender do plano contratado, uma foto do banco de imagens pode custar entre R$ 1 e R$ 24. Já a produção de uma imagem com "eleitores reais" não sairia por menos de R$ 1.000, considerando só a diária do fotógrafo. Na Bahia e no Paraná, já houve troca de acusações entre campanhas pelo uso dos "apoiadores rangeiros". Candidatos acusam adversários de enganar o eleitor. "O enefício é irrisório frente ao custo político de usar imagem falsa. Só sigo ver prejuízo para a campanha e o candidato, que perde ilidade", diz Afonso de Albuquerque, professor de comunicação na UFF (Universidade Federal Fluminense). Questionadas sobre o uso de fotos, a equipe de Gleisi diz se tratar de prática comum no mercado publicitário.

Rodrigo Prado

Pai,Marido,morador na Rússia Brasileira desde 2012. Faz cosplay de Jornalista ás vezes

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