Estes pescadores conseguiram salvar 6 mil peixes do desastre em Mariana
Por onde a lama tóxica que vazou das barragens da Samarco, em Mariana (MG),
passa, há morte. A vida de milhões de peixes entrou em contagem
regressiva quando um dos maiores desastres ambientais do Brasil
aconteceu. E para tentar minimizar os danos, centenas de pescadores se uniram para tentar salvar os peixes.
Em uma operação batizada de “Arca de Noé”,
os pescadores se uniram a ONGs e a civis para coletar o maior número de
peixes possível e realocá-los em açudes construídos do outro lado do
Rio Doce, de cujo leito a lama tomou conta.
Ao todo, estima-se terem sido salvos mais de 6 mil peixes de 20 diferentes espécies, como robalos, dourados e corvinas. Para a operação, mais de 50 embarcações ficaram no rio das 7h às 19h. Os peixes coletados eram colocados em tanques e levados por caminhões para os açudes de proteção.
A lama do desastre já chegou ao mar do Espírito Santo, comprometendo toda a fauna do rio. Na região de Regência, na foz do rio, o projeto Tamar precisou deslocar da área tartarugas e seus ninhos para que não fossem afetados pela lama.
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